30 de janeiro de 2020

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por: mokayama

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O Shred na era pós moderna….

A indústria da música pode ser comparada a um grande monstro bio mecânico, parecido com aqueles que vemos em filmes e histórias em quadrinhos, que mostram cenários pós apocalípticos….
Feito de aço e matéria viva, fundido num hibrido único , absorve a arte e publico de maneira insana e veloz , deixando um rastro paradoxal de destroços de sonhos e ao mesmo tempo , pura elevação da alma…balizando e trazendo paz de espírito para a raça humana.
No meio da confusão de estilos e tendências surgem obras de arte eternas.
Este monstro único passou por golpes quase mortais com o advento da digitalização de informação e circulação livre na web; surgindo de suas entranhas um outro ser bio mecânico agora mais difuso e único…
Devaneios “Madmaxianos” a parte , o fato é que nós instrumentistas, profissionais da área e fãs da musica temos que nos obrigar a mudar o leme do barco, de acordo com os ventos e tendências do mercado.
Gostemos ou não , vale o velho moto:” mude ou suma!!!”
Todo adolescente que cresceu na era pós Van Halen(final dos anos oitenta) e resolveu tocar guitarra, entrou de cabeça no estudo do instrumento , balizado por toneladas de informações e inspiração infinita de shred, do George Lynch ao Jason Becker.
O fato que esta era de exageros,( teve seu fim decretado com o pés na porta chutado pelo Grunge alguns anos depois), sobreviveu e se manteve forte como uma subcultura que expandiu seus tentáculos por gerações de estudantes de guitarra, bandas de fusion, metal assistiu uma outra explosão dada ao boom da internet e seu conteúdo viral em forma de vídeos.
Mesmo bandas geniais como o Stone Sour e Avenged Sevenfold tem feito uso de guitarras insanas ,estas com certeza tem seu pé no Cacophony e shreders dos 80s….
Sem falar na geração prog inspirada em vídeo games como o Peryphery e o genial Tosin Abasi com suas insanidades subgraves

Técnica e estudo, não fazem mal para ninguém, apenas abrem mais portas para a expressão musical.

Márcio Okayama