Obrigado James…
Jamz…
Uma conclusão que chegamos seja em sessões de terapia, conversas de botequim, se percebe o óbvio de que ninguém está normal nesta maneira de viver este novo normal
Mal superando a terceira guerra mundial em que o inimigo estava presente no ato de respirar e no meio de uma das piores crises sócio econômicas desde a segunda guerra mundial, já estamos assombrados pelo fantasma de uma hecatombe nuclear.
James Heatfield foi de uma transparência absurda ao expor seus demônios pessoais diante da plateia de BH
Demônios que a maioria dos artistas usa como viés de marketing.
O Metallica sempre foi uma banda de garotos que usavam os mesmos Nikes Air force, Flying Vs baratas e jaquetas de couro com camisetas de hardcore que usávamos por aqui
Além de terem uma postura extremamente reservada, em relação a política e religião ( apesar dos santos tatuados no braço do James e da medalha de São Cristóvão que o Lars Ulrich usou após o acidente com Cliff Burton)
Meu professor Michel Perie, falava que a complexidade técnica de James se equipara a Paganini
James Kirk e Dave foram.a razão de tocarmos guitarra nós anos oitenta.
Se tornaram senhores caminhando para a terceira idade e nós , plenos senhores de meia idade.
A mesma lição técnica que gastavamos palhetas e cordas pelas garagens tocando Seek and Destroy ele nos deu agora
Assumir , enfrentar nossos fantasmas faz com que sua forma diminua através da luz de sua própria existência
No caso do James, sua arte,família e nós, sua eterna plateia que formamos uma sinergia e unidade para tocar a vida
Obrigado James
Oka