Tarde Vazia..um pequeno guia Rocker sobre a Vila Mariana..

Memória é uma questão muito complicada nesta terra, ainda mais neste momento de estranhamento social que atravessamos…

Louvável as ações de parte da iniciativa privada , pontuando casos como o do Hotel Fazenda Mazzaropi, que preserva o acervo e estrutura cinematográfica deste nosso ícone do cinema e também, o do Museu “Asas de um Sonho”, mantido pela TAM que resgatou alguns aviões históricos que estavam fadados a destruição ,após as manobras políticas que desativaram o museu da aviação( onde agora esta o centro de exposições OCA, no Ibirapuera).

Cada pedaço de nossos ambientes , estão impregnados de acontecimentos, fatos que teceram o desenrolar da história , esta mesma constituída de processos cíclicos, como dizia a minha professora no ginásio a Ana Cecília..

Cresci e vivo muito da minha caminhada, na Vila Mariana, um lugar onde um bom pedaço da história do rock passou .

Como a esquina da Rua Juréia com a Luis Góis imortalizada e pelo grupo Ira! em suas musicas…o próprio Edgard Scandurra(que morou na Juréia) descreveu a Vila Mariana como uma região que vai da Praça da Arvore até ao Paraiso.
O Ira! Diga-se de passagem nasceu de um bate papo entre o Edgard e o o Nasi em frente ao Colégio Arquidecesano na Rua Domingos de Moraes

Daqui “da janela” do meu estúdio de aulas particulares e pré produção, tenho a vista do pátio do Colégio Liceu Pasteur, celeiro de ícones e músicos como: Rita Lee, Roger Moreira , Alec Hait(do Metrô) e do Michel Perie( meu professor de guitarra e primeiro brazuca a se formar no GIT americano em rock)

Na trilha aulas de guitarra marcio okayama rodrigo brizzi duca bellintani metro Sta Cruz

Algumas quadras, numa travessa da 11 de junho existe ainda uma casa onde ensaiava o Kiko Loureiro na primeira banda dele….la também eu ensaiava com minha primeira banda, tocando Covers do Metallica e Manowar…

Aos poucos posto outras memórias musicais do bairro…

Respeitar e entender a história nos da uma perspectiva mais clara ao escrever a nossa própria…

Fica a dica para uma caminhada numa “tarde vazia”

Ciao!!!

Márcio